Essa tecnologia está disponível em Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ) e dispensa a apresentação de documentos de identidade.
O embarque por reconhecimento facial foi implementado no dia 9 de agosto nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
A expectativa é que o serviço diminua o tempo de embarque, já que dispensa a apresentação de documentos de identificação. Podem utilizar o recurso todos os passageiros maiores de 18 anos que já tenham feito cadastro prévio no sistema biométrico da CNH ou do Título de Eleitor.
A companhia aérea GOL afirmou que o procedimento de embarque por reconhecimento facial deve ser feito através do seu aplicativo. Após realizar o check-in, basta clicar em “Agilizar Embarque”, concordar com a Lei Geral de Proteção de Dados e então realizar a captura da biometria. A recomendação é que o passageiro esteja em um ambiente iluminado e com fundo neutro, além de não estar usando chapéu ou óculos escuros. Depois que a foto é aprovada, o passageiro tem acesso ao cartão de embarque que deverá ser apresentado para entrar na sala de embarque e, depois, na aeronave.
Já a Latam e a Azul dispensam o uso de aplicativos. O passageiro deve se dirigir aos totens das respectivas companhias aéreas nos aeroportos para fazer um cadastro e ter a sua biometria capturada. Outros totens farão o reconhecimento facial na entrada das salas de embarque e, mais tarde, antes da entrada na aeronave.
Ao voar com qualquer uma das três companhias aéreas, os viajantes continuarão podendo optar pelos procedimentos tradicionais do check-in.
Segundo o Serpro, o projeto deve ser expandido para outros aeroportos da Infraero e “criar uma tendência a ser seguida por concessionários e operadores privados”. A tecnologia vem sendo testada nos aeroportos de Florianópolis; Salvador; Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com Luciano Cunha, gestor de soluções digitais de infraestrutura do Serpro, os próximos passos são expandir a tecnologia para os demais aeroportos, acrescentar mais bases biométricas, atuar nos embarques internacionais, incluir a participação de estrangeiros e, também, de menores de 18 anos (em alinhamento feito com a LGPD), que atualmente não podem ter seus dados coletados.
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