Investimentos em alta segurança tem crescido no país nos últimos anos.

O Brasil registrou elevação nos índices de roubos a estabelecimentos comerciais, que subiu 6,5%, residências (4,7%) e instituições financeiras (11%). A edição de 2022 do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, atualizado no último mês, revela um aumento de roubos patrimoniais entre 2020 e 2021. Segundo o levantamento,  os dados evidenciam a importância de empresas, bancos, além de condomínios e proprietários de imóveis, investirem em equipamentos de alta segurança.

Sistemas de segurança robustos e inteligentes, com equipamentos que trabalham de forma interconectada, ajudam a evitar e diminuir os danos para os estabelecimentos e para todos que utilizam esses locais. Além disso, um sistema integrado com as autoridades, além de intimidar a ação dos bandidos, ajuda no reconhecimento e na solução de crimes.

As empresas de produtos de automação de acesso, viu crescer a busca por equipamentos de alta proteção nos últimos anos e a projeção é manter esse resultado positivo este ano.

Da gama de produtos oferecidos, muitos desenvolvidos para segurança antiterrorista, o mais procurado é o bollard ou pilar retrátil, capaz de parar o impacto de um caminhão de 70 toneladas a 80 km/h. A garra de tigre (dilaceradores de pneus) e os road blockers completam a lista dos produtos mais buscados.

Porém o investimento em equipamentos isolados não é o suficiente, sendo necessário investir em inteligência, aliando se possível todos os recursos de segurança, como CFTV, sistema de defesa perimetral, alarmes sonoros entre outros.

Em números absolutos, os roubos a estabelecimentos comerciais no Brasil saltaram de 46.661, em 2020, para 50.055, em 2021. Já a quantidade de roubos a residências saltou de 32.158 em 2020 para 33.911 em 2021. O volume de roubos a instituições financeiras no Brasil, por sua vez, subiu de 334, em 2020, para 353, no ano passado.

São Paulo e Rio de Janeiro registraram aumentos expressivos

Os dados do Anuário mostram dados preocupantes nos índices de violência em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em São Paulo, chama a atenção o grande aumento nos roubos a estabelecimentos comerciais, com uma escalada de 6.811 casos para 8.190, uma elevação de 20,25% em números absolutos. Se considerarmos a taxa de roubo a cada 100 mil habitantes, o crescimento foi de 19%.

No Rio de Janeiro, por sua vez, a disparada dos roubos a residências é a que se mostrou mais assustadora. Após as 721 contabilizadas em 2020, o estado fluminense confirmou 1.010 ocorrências no ano seguinte, uma alta de 40,08% em números absolutos. Já pela taxa por 100 mil habitantes, a expansão foi de 39,3% em 2021.

O Rio viu crescer em 2021 também o número de roubos a instituições financeiras, o que inclui, além das agências bancárias, as subtrações a caixas eletrônicos e os assaltos a veículos de transportes de valores. No ano passado, foram 115 casos registrados, uma média de 9,58 por mês, após contabilizar 70 em 2020. Isso representou uma elevação de 64,29% em números absolutos. 

 

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